A situação dessas pessoas parece não melhorar. Se antes conseguiam entrar com relativa tranquilidade nos países europeus, agora os refugiados enfrentam a política de deportação firmada entre União Europeia e Turquia.
A maioria dessas pessoas vêm de países como Síria e Iraque, devastados por guerras e pelo problema da atividade terrorista do grupo extremista Estado Islâmico. Para tentar sobreviver, deixam tudo para trás em busca de uma nova vida em solo europeu. Arriscam-se por fronteiras terrestres ou embarcações precárias via Mar Mediterrâneo.
Só em 2016, 179 mil pessoas atravessaram o mar em direção à Europa e 737 mortes foram registradas, revelaram números atualizados da Organização Mundial para Migração (IOM).
Em 2015, o total de refugiados que realizaram essa jornada entre janeiro e abril foi de 23 mil.